Êxodo humano sobre a Europa

As sérias crises e estado beligerante ocorridos na Síria, Curdistão (Iraque, Turquia, Síria, Iran), os massacres promovidos na Líbia e pelo Boko Haran na África, entre outros fatos, estão provocando um verdadeiro êxodo sobre a Europa.

A Alemanha faz previsão de conceder 800.000 vistos de permanência apenas ao longo deste ano (2015) e outros 500.000 anuais pelos próximos cinco anos (mais de 3 milhões de pessoas!). A Áustria também se esforça por receber os imigrantes.

A Itália faz o que pode com as levas humanas que se arriscam na travessia do Mediterrâneo, desde a África. Recentemente um navio de guerra brasileiro (a corveta Barroso) incidentalmente envolveu-se no resgate de pouco mais de 200 pessoas, a pedido da marinha italiana.

Por outro lado a Europa não atravessa um bom momento econômico e está engajada num grande socorro financeiro à Grécia.

Tudo indica que enquanto os problemas não forem solucionados na origem, o êxodo prosseguirá.

Não há um consenso europeu sobre como tratar essa questão que é realmente muito séria e com grande potencial desestabilizante.

Desfecho imprevisível...

Realmente o problema tem de ser resolvido na origem. A guerra civil na Síria já dura há demasiado tempo. Uma coligação internacional poderia derrubar o ditador dos sírios.

O Estado Islâmico também é um grande problema. Já controlam uma boa parte do Iraque e da Síria.

França decide atacar a Síria e vê Estado Islâmico e ditador sírio como responsáveis pelo êxodo sobre a Europa. Inicia-se oficialmente a tese de superar o problema na origem.


jornal O Globo de 10/09/2015

É a única maneira de resolver o problema. Se os EUA nas próximas eleições eleger um presidente republicano, de certeza que os americanos se juntam à França. Os democratas, como Obama, são demasiado pacifistas.

Está na hora de acabar com o Estado Islâmico, eles cometem atrocidades inacreditáveis...