alianca para o progresso

67. (Ufsm 99) Em 1961, o presidente norte-americano, John Kennedy, lançou o programa "Aliança para o Progresso", cujo objetivo era
a) aumentar o potencial militar americano, impondo-se como nação hegemônica perante os países aliados, o que reverteu em favor da industrialização de todos eles.
b) diminuir a influência comunista na América, visto que já era intensa na totalidade das nações latino-americanas.
c) impedir o avanço comunista, de orientação soviética, nos países aliados e fazer frente ao impacto da Revolução Cubana.
d) incrementar as indústrias nacionais, possibilitando tão-somente o progresso dos países integrantes da Aliança, mesmo que fossem socialistas.
e) pregar a revolução na liberdade, reconhecendo a soberania dos povos na definição dos seus sistemas econômico, social e político.


resposta é a letra C

tenho duas duvidas
1) o erro em b é o fato do chamado "perigo vermelho"? a população temia mesmo o comunismo nesse periodo? livros marxistas dizem que não, que é uma versão imperialista estadounidense, outros dizem que a população era sim anti-comunista

Eaí???


2) aliados, em c, refere-se tambem ao brasil, certo? JK, diferente de GV, abriu as calças para os imperios industrias norteamericanos
Sim?



e outra duvida
Getúlio Vargas, no seu mandato presidencial dos anos 50, defendeu abertamente o controle militar e a segurança nacional do Brasil pelo "gigante ocidental".

Verdadeiro? quem é o gigante ocidental?

1) O erro está em dizer que os países latino-americanos eram comunistas em sua totalidade.

Marx exagera ao dizer que isso foi uma ideia implantada. Como os EUA são a grande nação capitalista, sua influência é de fato marcante principalmente no continente americano. A população era anti-comunista sim. Mais por fatores históricos e acomodativos. Lembre-se que era uma nova ideia sendo testada prometendo mudar a forma como se vivia. Isso gera um conflito de interesses e obviamente divergências ideológicas.

2) O Brasil fazia parte dos aliados sim. Rompeu com o EIXO alemão. Sim. JK "abriu as calças" para capital estrangeiro.

Gigante ocidental = EUA

Abraços.

O comunismo nunca chegou a ter uma influência "intensa" na América Latina, embora houvesse militantes que exerciam ações armadas por toda América do Sul. A frustrada ação do "Che" Guevara na Bolívia deixou bem claro que as populações não estavam dispostas a apoiar aventuras. O Chile foi o único país a eleger um presidente comunista (por vias constitucionais) que foi derrubado pouco depois por um violento golpe militar.

Se a América Latina é pobre ainda hoje, na década de 60 a situação era muito pior o que podia ser considerada uma circunstância fértil para insurgências contra govêrnos corruptos e incapazes. A Cuba de Fidel Castro com o clímax dos mísseis soviéticos acordou a política americana (EUA) para a América Latina. O que se viu, poucos anos depois, foi uma cascata de ditaduras de direita que apoiavam e eram apoiadas pelo govêrno dos EUA. Foi intensa a ação da CIA na região.

Momentos ainda recentes em que a História ainda se confunde com o jornalismo.



Getúlio Vargas era nitidamente germanófilo. Vargas tinha o Ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra e o General Góis Monteiro Chefe do Estado Maior do Exército, como seus principais conselheiros, todos declaradamente germanófilos, o que é compreensível devido as vitórias militares consecutivas que a Alemanha alcançara na primeira fase da guerra. O próprio Vargas exaltava a política nacionalista dos fascistas italianos. Em discurso proferido no Encouraçado São Paulo, Vargas exalta as políticas fascistas adotadas por Mussoline, que responde com uma carta direta ao Presidente felicitando-o pela declaração e fortalecendo os laços de amizade entre os dois países. Os norte-americanos não vêm com bons olhos a aproximação. Mudou sua posição após o segundo encontro de chanceleres em janeiro de 1942, passando a apoiar os aliados, mudança essa que em muito boa parte pode ser creditada à ação de Oswaldo Aranha, ministro das relações exteriores desde 1939.

vlw aos dois

só uma coisa que eu achei super contraditório
Sério que o vargas falou isso(gigante ocidental)? Po, mas a plataforma de governo dele(da revolução até o estado novo, e quiça mesmo durante o periodo ministerial dele) ele se dizia anti-imperialista. Prova viva foram as nacionalizações, as campanhas estatizantes, e a resistência em garantir a neutralidade nos conflitos interesseiros dos yanques. Agora boiei ...