A formação das forças armadas Imperiais
O Túnel do Tempo :: Brasil :: Império
Página 1 de 1
A formação das forças armadas Imperiais
Após a Independência, D. Pedro I preocupa-se em dar forma e arte às forças armadas do Brasil e vários militares portugueses, ingleses e franceses são convidados e contratados para isso. O francês general Labatut e os ingleses Cochcrane e Greenfell estavm entre eles.
Almirante Lord Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald 1775-1860 Herói Nacional do Reino Unido.Thomas Cochrane (1775-1860), 10°. Conde de Dundonald, Barão Cochrane de Dundonald, de Paisley e de Ochiltree, Par da Escócia, Grã-Cruz da Ordem do Banho (GCB) [3], Almirante da Marinha Britânica e Marquês do Maranhão, mais conhecido como Lord Cochrane, nascido em Annsfield perto da cidade de Hamilton, South Lanarkshire [4] e falecido em Londres, foi um militar britânico, almirante escocês da Marinha Real Britânica. Destacou-se nas lutas de emancipação da América Latina em relação a Espanha e Portugal.
Sua correta titulação seria Admiral Sir Thomas Cochrane, 10th Earl of Dundonald, Marquês do Maranhão, GCB, RN [Royal Navy] (14 December 1775 - 31 October 1860) - nominado Lord Cochrane entre 1778 e 1831, então herdando o título de Conde de Dundonald continuou sendo chamado apenas de Lord Cochrane.
José Bonifácio de Andrada, Ministro do Interior e Relações Exteriores do Brasil, em carta datada de 13 de setembro de 1822 convidou, em nome do Governo Brasileiro, para que entrasse a serviço do Brasil: indicação no fichário 1/5/450/63 Data: 1822/11/4, Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1975. [Admissão no Serviço Imperial do Brasil e ordem para que assuma, imediatamente, o Comando-em-Chefe da Esquadra, embarcando na nau Pedro I - Indicação no fichário: Anexo 2 7/6/243/45-55—Assunção do Comando-em-Chefe da Esquadra, devendo içar sua insígnia a bordo da nau - Indicação no fichário: Anexo 3 7/6/243/45-55—Comando da Esquadra Imperial Brasileira - é dado a Lord Cochrane o tratamento de Comandante-em-Chefe da Esquadra - Indicação no fichário: Anexo 4 7/6/243/45-55 (Catálogo do Arquivo Cochrane p. 3 e p. 63)].
Tomou parte nas lutas da independência da Bahia e do Maranhão em 1823. Elevado pelo imperador D. Pedro I ao grau nobiliárquico de Marquês do Maranhão em 25 de novembro de 1823
Entre 1823 e 1825, Cochrane ajudou os independentistas brasileiros, lutando contra a frota naval lusitana. Também combateu em Pernambuco em 1824 a Confederação do Equador, no Nordeste brasileiro, ajudando a derrotá-la.Infelizmente, Cochrane só conseguiu ser pago na totalidade pelos seus serviços 60 anos depois - e isto após "restaurar os autos que se extraviaram 3 vezes - mas ele tivera o cuidado de ter cópia autenticada, pelas autoridades brasileiras, pelo que logrou tais restauros dos autos e final pagamento".
Pelo Ofício n°. 301 de 5 de novembro de 1825 Lord Cochrane registrou ter informado via carta-duplicata de 28 de junho de 1825 as causas de levar a Fragata Piranga para um porto na Inglaterra e explicou ao Ministro da Marinha do Brasil que a presença da Fragata Piranga, tão perto das praias de Portugal, teria grande efeito no reconhecimento da Independência do Brasil. Em seguida solicita que transmita ao Imperador suas congratulações pela restauração da Paz e Amizade entre Brasil e Portugal (Tratado do Rio de Janeiro, assinado em 29 de agosto de 1825, foi firmado entre Brasil e Portugal com a mediação do Reino Unido [12]), informa que o departamento naval não deixou nada por fazer, antes de sua partida do Maranhão, não havendo nenhum inimigo no território brasileiro, nenhum navio hostil em seus mares e nenhuma dissensão interna e que, naquele momento, por força do decreto de 27 de fevereiro de 1824, termina sua autoridade como comandante-em-chefe da Esquadra Brasileira. Finalmente informa que, a vista do primeiro vento favorável depois do dia 10 de novembro de 1825 a Fragata Piranga tem ordem de partir
Almirante Lord Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald 1775-1860 Herói Nacional do Reino Unido.Thomas Cochrane (1775-1860), 10°. Conde de Dundonald, Barão Cochrane de Dundonald, de Paisley e de Ochiltree, Par da Escócia, Grã-Cruz da Ordem do Banho (GCB) [3], Almirante da Marinha Britânica e Marquês do Maranhão, mais conhecido como Lord Cochrane, nascido em Annsfield perto da cidade de Hamilton, South Lanarkshire [4] e falecido em Londres, foi um militar britânico, almirante escocês da Marinha Real Britânica. Destacou-se nas lutas de emancipação da América Latina em relação a Espanha e Portugal.
Sua correta titulação seria Admiral Sir Thomas Cochrane, 10th Earl of Dundonald, Marquês do Maranhão, GCB, RN [Royal Navy] (14 December 1775 - 31 October 1860) - nominado Lord Cochrane entre 1778 e 1831, então herdando o título de Conde de Dundonald continuou sendo chamado apenas de Lord Cochrane.
José Bonifácio de Andrada, Ministro do Interior e Relações Exteriores do Brasil, em carta datada de 13 de setembro de 1822 convidou, em nome do Governo Brasileiro, para que entrasse a serviço do Brasil: indicação no fichário 1/5/450/63 Data: 1822/11/4, Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1975. [Admissão no Serviço Imperial do Brasil e ordem para que assuma, imediatamente, o Comando-em-Chefe da Esquadra, embarcando na nau Pedro I - Indicação no fichário: Anexo 2 7/6/243/45-55—Assunção do Comando-em-Chefe da Esquadra, devendo içar sua insígnia a bordo da nau - Indicação no fichário: Anexo 3 7/6/243/45-55—Comando da Esquadra Imperial Brasileira - é dado a Lord Cochrane o tratamento de Comandante-em-Chefe da Esquadra - Indicação no fichário: Anexo 4 7/6/243/45-55 (Catálogo do Arquivo Cochrane p. 3 e p. 63)].
Tomou parte nas lutas da independência da Bahia e do Maranhão em 1823. Elevado pelo imperador D. Pedro I ao grau nobiliárquico de Marquês do Maranhão em 25 de novembro de 1823
Entre 1823 e 1825, Cochrane ajudou os independentistas brasileiros, lutando contra a frota naval lusitana. Também combateu em Pernambuco em 1824 a Confederação do Equador, no Nordeste brasileiro, ajudando a derrotá-la.Infelizmente, Cochrane só conseguiu ser pago na totalidade pelos seus serviços 60 anos depois - e isto após "restaurar os autos que se extraviaram 3 vezes - mas ele tivera o cuidado de ter cópia autenticada, pelas autoridades brasileiras, pelo que logrou tais restauros dos autos e final pagamento".
Pelo Ofício n°. 301 de 5 de novembro de 1825 Lord Cochrane registrou ter informado via carta-duplicata de 28 de junho de 1825 as causas de levar a Fragata Piranga para um porto na Inglaterra e explicou ao Ministro da Marinha do Brasil que a presença da Fragata Piranga, tão perto das praias de Portugal, teria grande efeito no reconhecimento da Independência do Brasil. Em seguida solicita que transmita ao Imperador suas congratulações pela restauração da Paz e Amizade entre Brasil e Portugal (Tratado do Rio de Janeiro, assinado em 29 de agosto de 1825, foi firmado entre Brasil e Portugal com a mediação do Reino Unido [12]), informa que o departamento naval não deixou nada por fazer, antes de sua partida do Maranhão, não havendo nenhum inimigo no território brasileiro, nenhum navio hostil em seus mares e nenhuma dissensão interna e que, naquele momento, por força do decreto de 27 de fevereiro de 1824, termina sua autoridade como comandante-em-chefe da Esquadra Brasileira. Finalmente informa que, a vista do primeiro vento favorável depois do dia 10 de novembro de 1825 a Fragata Piranga tem ordem de partir
O Túnel do Tempo :: Brasil :: Império
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos