Da História para o vernáculo
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Da História para o vernáculo
Há na língua Portuguesa várias expressões que foram tomadas de personagens e eventos históricos, como "vitória de Pirro" para significar uma vitória cujo esfôrço tenha sido penoso demais, "estrada de Damasco" para significar um caminho de mudança de idéias ou conversão a uma causa.
Entre tantas outras, usamos a expressão "erro crasso" para significar um erro por demais grande.
Em 59 a.C, o poder em Roma foi dividido entre três figuras: Júlio César, Pompeu Magnus e Marco Licinius Crasso. Enquanto os dois primeiros eram notáveis generais, que ampliaram os domínios romanos, Crasso era mais conhecido pela sua riqueza do que por seu talento militar: César conquistou a Gália (França), Pompeu dominou a Hispânia (Península Ibérica) e Jerusalém, por exemplo. Crasso tinha, assim, uma idéia fixa: conquistar os Partos, um povo persa cujo império ocupava, na época, boa parte do Oriente Médio - Irã, Iraque, Armênia e outros.
À frente de sete legiões, ou 50 mil soldados, confiou demais na superioridade numérica de suas tropas. Abandonou as táticas militares romanas e tentou atacar simplesmente - na ânsia de chegar logo ao inimigo, cortou caminho por um vale estreito, de pouca visibilidade. As saídas do vale, então, foram ocupadas pelos partos e o exército romano foi dizimado - quase todos os 50 mil morreram, incluindo Crasso.
Em muitas línguas Crasso ficou imortalizado por sua incompetência.
Entre tantas outras, usamos a expressão "erro crasso" para significar um erro por demais grande.
Em 59 a.C, o poder em Roma foi dividido entre três figuras: Júlio César, Pompeu Magnus e Marco Licinius Crasso. Enquanto os dois primeiros eram notáveis generais, que ampliaram os domínios romanos, Crasso era mais conhecido pela sua riqueza do que por seu talento militar: César conquistou a Gália (França), Pompeu dominou a Hispânia (Península Ibérica) e Jerusalém, por exemplo. Crasso tinha, assim, uma idéia fixa: conquistar os Partos, um povo persa cujo império ocupava, na época, boa parte do Oriente Médio - Irã, Iraque, Armênia e outros.
À frente de sete legiões, ou 50 mil soldados, confiou demais na superioridade numérica de suas tropas. Abandonou as táticas militares romanas e tentou atacar simplesmente - na ânsia de chegar logo ao inimigo, cortou caminho por um vale estreito, de pouca visibilidade. As saídas do vale, então, foram ocupadas pelos partos e o exército romano foi dizimado - quase todos os 50 mil morreram, incluindo Crasso.
Em muitas línguas Crasso ficou imortalizado por sua incompetência.
EuclidesPiR2- Administrador
- Mensagens : 169
Data de inscrição : 25/03/2010
Localização : São Paulo
Re: Da História para o vernáculo
Crasso só teve sucesso na guerra contra Espártaco. E mesmo nessa guerra, só teve sucesso devido à divisão entre os comandantes do exército de escravos e porque contou com a ajuda de Pompeu.
Segundo historiadores romanos, crasso era cruel e também lucrava com o negócio dos escravos, dado que estava inserido nesse mercado como comerciante de escravos para várias finalidades, como para as minas, para ludos, para casas ou para o negócio do sexo.
Segundo historiadores romanos, crasso era cruel e também lucrava com o negócio dos escravos, dado que estava inserido nesse mercado como comerciante de escravos para várias finalidades, como para as minas, para ludos, para casas ou para o negócio do sexo.
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